quinta-feira, 20 de maio de 2010

São Paulo é o primeiro brasileiro a se classificar para as semifinais


O São Paulo não tomou conhecimento do Cruzeiro na noite desta quarta-feira, e saiu vencedor por 2 a 0, em jogo válido pelas quartas-de-final da Libertadores e realizado no Morumbi, que por sinal, estava lotado.

O time paulista poderia perder por até um gol de diferença que já estaria na semifinal, mas fez melhor, vencendo o duelo com facilidade e mostrando suas credenciais ao título. Na primeira partida, também conquistou uma vitória por 2 a 0, e saiu vencedor por 4 a 0 no placar agregado, dando o troco no Cruzeiro pela eliminação na Libertadores de 2009.

Na ocasião, os mineiros levaram a melhor sobre os tricolores, eliminando o Sampa em pleno Morumbi. Agora, o time do técnico Ricardo Gomes aguarda o vencedor do confronto entre Internacional e Estudiantes-ARG, que acontece na quinta-feira, para saber quem enfrenta na semifinal. No primeiro duelo entre as duas equipes, vitória dos brasileiros, por 1 a 0.

Aí fica fácil!
A situação do Cruzeiro antes do início da partida não era fácil. A equipe tinha que vencer por dois gols de diferença, sem tomar nenhum, para levar o confronto para os pênaltis, ou ganhar por uma margem de três gols. Para piorar, o atacante Kléber, que era dúvida, durou dois minutos no gramado do Morumbi.

Após uma disputa de bola com Richarlyson, Kléber acertou a cara do adversário com a mão, e tomou o cartão vermelho direto. Após a expulsão do Gladiador,  o que se viu foi um massacre são-paulino na primeira etapa. Aos seis minutos, Fernandão perdeu a primeira chance, chutando rasteiro e forte para o gol após receber lançamento. O goleiro Fábio, atento, pulou no canto direito para evitar o tento do Tricolor.

O São Paulo pressionava muito e tentava chegar ao gol cruzeirense atacando pelas beiradas. Aos 23 minutos, o time abriu o placar adotando exatamente esta prática. No lance, Júnior César fez linda jogada pela esquerda, deixou dois adversários na saudade e cruzou rasteiro para Hernanes, que concluiu de primeira para o gol. O Morumbi, lotado, explodiu em alegria.

Dois minutos depois, Fernandão recebeu a bola na entrada da área em condições de marcar, mas Gil se jogou na frente do chute e evitou o segundo gol são-paulino no jogo. Aos 26, Hernanes cobrou escanteio e Alex Silva desviou para outra grande defesa de Fábio. Atônito, o Cruzeiro tentava voltar à partida, mas quem quase marcou, de novo, foi o time paulista.

No lance, Cicinho recebeu lançamento na direita, e na saída de Fábio, aplicou um chapéu no rival. O goleirão do Cruzeiro se recuperou a tempo de tirar a bola dos pés do são-paulino, e logo após, o juiz decretou o final da primeira etapa.

Passeio continua...
No segundo tempo, o Cruzeiro continuou atordoado, enquanto que o São Paulo ditava as ações da partida. Logo aos oito minutos, veio o golpe de misericórdia Tricolor. Após lançamento do meio-de-campo, o garçom Fernandão escorou de cabeça para Dagoberto, que na cara do gol, tocou por cobertura e fez um golaço, para matar o confronto de vez.

Dois minutos depois, Marlos e Hernanes fizeram boa tabela, mas o goleiro Fábio saiu de sua meta a tempo de evitar o terceiro tento são-paulino. A essa altura do campeonato, o time mineiro já estava resignado em campo e o São Paulo chegava como queria no ataque. No lance mais plástico do jogo, Marlos arrancou da meia-cancha, e puxou Leonardo Silva para dançar.

O são-paulino deu dois cortes secos e desconcertantes, para depois acertar um belo chute colocado, mas Fábio, bem posicionado, defendeu com firmeza. Aos 25, Dagoberto recebeu no mano-a-mano com Elicarlos e limpou o defensor, para depois errar o alvo. O Tricolor arriscava vários chutes de fora da área, mas a pontaria não era das melhores.

Nos quinze minutos finais, o São Paulo passou a tocar a bola, administrando o resultado. Ao soar do apito final, muita comemoração no Morumbi. Era a primeira vez desde 2006 que o São Paulo batia em um adversário brasileiro na fase de mata-mata da Libertadores, e o triunfo veio em grande estilo, com duas vitórias.

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